A defesa dos alimentos é a proteção de produtos alimentares contra contaminação intencional ou adulteração por agentes microbiológicos, químicos, físicos ou radiológicos introduzidos com a finalidade de causar danos. Aborda preocupações adicionais, incluindo segurança física, pessoal e operacional.

Grande parte do foco na segurança alimentar, tem sido prevenir a contaminação acidental ou não intencional de produtos e matérias justify por microrganismos e agentes que ocorrem naturalmente.

A contaminação intencional pode ocorrer quando pessoas de dentro da empresa como os colaboradores, colaboradores insatisfeitos ou terroristas que se infiltraram na organização, cometem os seus crimes enquanto realizam as suas atividades operacionais.

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O espectro da contaminação intencional de alimentos varia de grupos extremistas (terrorismo) a colaboradores insatisfeitos (sabotagem), a colaboradores da empresa empenhados em adulteração motivada economicamente (falsificação e fraude).

Entidades reguladoras e a indústria podem implementar estratégias e usar ferramentas para proteger as suas instalações de processamento contra a contaminação intencional ou adulteração. Definido como proteção ou mitigação, esse processo envolve avaliar o risco e as vulnerabilidades de uma única cadeia de produção ou de uma instalação e trabalhar para mitigar esses riscos, a fim de evitar um evento e reduzir a gravidade de um evento.

Compreender a cadeia de produção envolvida num sistema alimentar é difícil, devido à sua natureza complexa, mas ter uma boa compreensão de onde vêm as matérias primas rececionadas pode ajudar a mitigar a contaminação e a adulteração. Uma boa gestão da cadeia de produção, juntamente com a realização de auditorias regulares e análises do controlo da qualidade, pode ajudar a proteger as empresas contra contaminações originadas fora da instalação.

Além disso, as empresas podem aproveitar as ferramentas baseadas em cenários existentes e seguir as diretrizes das Boas Práticas de Fabrico.

“Qualidade, segurança e eficiência são os principais impulsionadores da cadeia de valor dos alimentos. Cada um desses elementos interfere na sustentabilidade dos seus negócios, na conveniência dos seus produtos e na comercialização dos seus negócios.”

A maioria das instalações deve ter um programa de defesa de alimentos para cumprir com os requisitos de Boas Práticas de Fabrico (BPF) ou GFSI (Global Food Safety Initiative).

Com a introdução dos esquemas aprovados pelo GFSI (FSSC 22000, BRC, Global GAP, etc.), os requisitos para gestão de crises, preparação para emergências, programas de segurança, formação para a defesa alimentar e planeamento de gestão, ganharam um foco maior.

A indústria alimentar, deve adotar uma abordagem de negócios e aplicar os princípios de defesa alimentar a todas as entradas do processo que impactam o produto acabado.

É fundamental considerar ameaças e vulnerabilidades ao lidar com a defesa de alimentos na fase de planeamento. No entanto, cabe à organização decidir até que ponto estaria disposta a ir para salvaguardar a sua cadeia de abastecimento alimentar.

Uma avaliação de vulnerabilidade “de dentro para fora” pode-se mostrar eficaz, mas uma análise complementar de fora para dentro tornaria a defesa de alimentos mais abrangente, expandindo assim o seu âmbito em áreas críticas dentro da cadeia de produção.

Qualidade, segurança e eficiência são os principais impulsionadores da cadeia de valor dos alimentos. Cada um desses elementos interfere na sustentabilidade dos seus negócios, na conveniência dos seus produtos e na comercialização dos seus negócios.

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