O tema da sustentabilidade está fortemente presente na sociedade atual. O nosso planeta enfrenta atualmente desafios económicos, sociais e ambientais, pelo que o contributo de todos os elementos da sociedade é essencial para os ultrapassar.
A gestão eficiente da energia deve ser uma prioridade para as organizações, não só pelo potencial significativo de redução de custos, como também pelo seu papel na redução de emissões de gases com efeito de estufa.
O setor empresarial tem adotado medidas que visam promover a sustentabilidade das empresas e, ao mesmo tempo, minimizar o impacto ambiental das suas atividades.
De acordo com um estudo realizado pela Agência Internacional de Energia, 30% do consumo energético das empresas corresponde a desperdício, seja por ineficiência dos sistemas técnicos, ineficiência operacional ou por erro humano.
Perante este facto, torna-se fundamental implementar medidas de redução de desperdício energético, nos vários processos e atividades de uma organização.
“30% do consumo energético das empresas corresponde a desperdício, seja por ineficiência dos sistemas técnicos, ineficiência operacional ou por erro humano.”
As organizações devem adotar sistemas de gestão que permitam monitorizar a energia elétrica, gás, biomassa, gasóleo, ou qualquer outro tipo de fonte energética, procurando ser cada vez mais eficiente ao longo tempo, conseguindo desta forma a redução dos custos operacionais e das emissões de gases de efeito de estufa.
Estes temas tornaram-se tão importante nos últimos anos, que o Plano de Recuperação e Resiliência, um dos principais quadros comunitários de apoio, prevê um conjunto de financiamentos referentes à eficiência energética.
A eficiência energética de uma organização pode ser medida através de diversos indicadores, tais como:
- Consumo de energia elétrica: O consumo de energia elétrica é o principal indicador de eficiência energética. É importante medir e monitorizar regularmente o consumo de energia elétrica de todos os equipamentos e sistemas da organização, incluindo iluminação, ar condicionado, computadores e equipamentos de produção.
- Índice de desempenho energético (IDE): O IDE é um indicador que compara o consumo de energia da organização com o de outras organizações do mesmo setor. Ele é calculado a partir de uma fórmula que tem em conta o consumo de energia e o tamanho da organização.
- Taxa de desperdício energético: A taxa de desperdício energético mede a quantidade de energia que é desperdiçada pela organização. Pode ser consequência de equipamentos ineficientes, práticas inadequadas de operação, problemas no ar comprimido, entre outros fatores.
- Índice de uso de energia renovável: Este indicador mede a proporção de energia renovável que é utilizada pela organização, como energia solar, eólica ou hidrelétrica. Quanto maior a proporção de energia renovável, maior será a eficiência energética da organização.
- Pegada de Carbono: A Pegada de Carbono é a quantidade de emissões de gases de efeito estufa que são geradas pela organização. Medir a Pegada de Carbono é importante para conhecer o desempenho ambiental da organização e identificar oportunidades de redução de emissões através da eficiência energética.
- Taxa de manutenção preventiva: A taxa de manutenção preventiva mede a proporção de equipamentos e sistemas que são submetidos a manutenção preventiva regular. Equipamentos bem mantidos e ajustados são mais eficientes em termos energéticos e podem ajudar a reduzir o consumo de energia da organização.
Para apoiar as organizações na gestão da energia, existem duas normas que conduzem à implementação de sistemas de gestão:
- ISO 14001: Sistema de Gestão Ambiental
- ISO 50001: Sistema de Gestão da Energia
Enquanto a ISO 14001 é um padrão internacional que estabelece requisitos para a implementação de um sistema de gestão ambiental numa organização, permitindo que a mesma consiga identificar, gerir, controlar e reduzir seu impacto ambiental, a ISO 50001 é um padrão internacional que estabelece requisitos para um sistema de gestão de energia numa organização.
A ISO 50001 foca-se totalmente no consumo de energia de energia, abrangendo práticas de projeto e aquisição de equipamentos, sistemas, processos e recursos humanos que impactam o desempenho energético. Esta norma, faz mais sentido para organizações que, ao longo de um ano tenham consumos superiores a 500tep e se enquadrem na legislação dos consumidores intensivos de energia.
A ISO 14001 é mais abrangente, tendo em consideração a proteção ambiental, prevenção da poluição, cumprimento legal e necessidades socioeconómicas, permitindo que a organização alcance benefícios financeiros.
Embora as duas normas sejam diferentes, elas são complementares, servindo de guias para uma gestão mais eficiente dos impactos ambientais e energéticos de uma organização, permitindo reduzir custos e melhorar a sua reputação junto dos clientes e da sociedade em geral.
Na Vexillum, procuramos continuamente apoiar os nossos clientes e aqueles que nos seguem.
Saiba como podemos ajudar a sua organização na implementação de medidas para que se torne mais sustentável e eficiente.
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