A Internet das coisas revolucionou o nosso mundo, fazendo com que os objetos do quotidiano estejam conectados, sejam inteligentes e interativos. Existem normas internacionais ISO e IEC que permitem um crescimento harmonioso deste fenómeno, numa época em que se adiciona conteúdo de vídeo e áudio a objetos do dia-a-dia.
A Internet das coisas de media (IoMT) tem potencial para mudar o nosso mundo, através da troca de dados em grande escala. Mas a sincronização e interoperabilidade são vitais para o seu funcionamento. A ISO / IEC 23093, a série de Normas Internacionais para a Internet das Coisas de Media, desenvolvida pela ISO e pela IEC, fornece os requisitos e a linguagem comum para permitir que dispositivos, aplicativos e serviços de media trabalhem em conjunto, descrevendo uma arquitetura e especificações para o fluxo efetivo de dados entre as coisas da media.
” A internet é uma aliada fundamental na otimização dos nossos projetos de consultoria, bem como nos aproxima dos nossos clientes. Facilita a comunicação, o armazenamento de informação a automatização de processos, e muito mais.”
Estas normas fornecem uma estrutura que pode ser usada em tecnologias e fronteiras nacionais, permitindo a comunicação, armazenamento, análise, interpretação e recuperação de big data de media, emergindo de dispositivos IoMT em grande escala.
As normas especificam as APIs e as ferramentas a usar para a troca de dados entre aplicações.
A ISO / IEC 23093-2, Tecnologia da informação – Internet das coisas da mídia – Parte 2: API de descoberta e comunicação, especifica as APIs para descobrir a media das coisas na rede e comunicar entre elas, juntamente com as APIs para facilitar as transações.
A ISO / IEC 23093-3, Tecnologia da informação – Internet das coisas de mídia – Parte 3: Formatos de dados de media e APIs, contém as ferramentas para descrever os dados partilhados entre as coisas de media, como sensores e ferramentas de análise de media para as suas APIs.
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Outras duas normas, referem-se à arquitetura e software de referência e conformidade, respetivamente.
Teruhiko Suzuki, Chair do comité técnico da ISO e IEC que desenvolveu a série de normas, referiu que existem diversas áreas onde esta tecnologia pode reduzir custos e melhorar a qualidade de vida das pessoas.
“Na saúde, por exemplo, óculos inteligentes que ajudam a ver melhor, ou sensores que ajudam diabéticos a monitorizar mais facilmente os níveis de insulina, são apenas algumas das muitas aplicações desta tecnologia revolucionária”, disse.
Outros exemplos de onde o desenvolvimento dessa tecnologia pode ajudar a melhorar o mundo incluem o combate a incêndios inteligente com câmaras de vigilância IP (Internet Protocol) e vários aspetos do fabrico inteligente.
Fonte: www.iso.org