Ouvimos várias vezes, gestores a referirem “Não temos tempo.”, “Não sei como é que o Ricardo demora tanto tempo a dar entrada de uma encomenda.” ou colaboradores “Não percebo porque tenho de fazer as coisas assim, é tão burocrático”, “Sempre fiz assim.”. Verificamos trabalho feito em duplicado, processos manuais (aparentemente demais), impressões em papel para ficarem arquivadas num dossier (que mais ninguém precisa e que ocupam espaço)… um “rol” de cenários (e queixas) que nem sempre são fáceis de processar. Por não parecerem fáceis, empresas e pessoas fecham os olhos, os dias vão passando, os cenários mantêm-se, tudo fica mais cansativo e frustrante, nada se faz. Identifica-se com este cenário?

Podemos estar perante uma empresa “obesa”. Obesa porquê? Porque os processos têm “gordura” ou seja, desperdícios e consequentemente ineficiências. Esta gordura precisa de ser eliminada antes que se apodere da sua empresa.

Como identificar uma empresa obesa?

  • Tem pessoas que utilizam demasiados recursos?
  • Tem processos desnecessários?
  • Tem processos redundantes?
  • Tem demasiados processos?
  • Tem processos obsoletos?
  • Tem resistências e conflitos internos?
  • A sua cultura aceita valores inapropriados?

Mas afinal qual o problema de ter uma empresa obesa? O problema é que não irá conseguir proporcionar valor aos seus clientes de forma sustentada. E tenho uma má noticia para si: se nada fizer, a gordura instala-se, vai aumentar ao longo do tempo e cada vez vai sendo mais fácil introduzir mais gordura e consequentemente mais difícil de a eliminar.

“Mas afinal qual o problema de ter uma empresa obesa? O problema é que não irá conseguir proporcionar valor aos seus clientes de forma sustentada. E tenho uma má noticia para si: se nada fizer, a gordura instala-se, vai aumentar ao longo do tempo e cada vez vai sendo mais fácil introduzir mais gordura e consequentemente mais difícil de a eliminar.”

Então, mas como é que poderemos identificar estes desperdícios? Na Vexillum fazemos esta identificação, analisando ao detalhe a forma como um processo funciona e flui. Analisamos o passo a passo: identificamos as etapas micro, as pessoas que intervêm, os equipamentos, os softwares utilizados, e todos os recursos necessários. Com esta visibilidade, conseguimos identificar os 8 tipos de desperdícios

  1. Defeitos – quando produzimos materiais defeituosos, quebras, erros. Implica retrabalho, produto ou serviço não conforme. Exemplos: produção com defeito, comunicação incorreta da marca, introdução de dados com erros, bugs no software, formatação errada de dados, erros ortográficos.
  2. Excesso de produção (Superprodução) – quando produz / processamentos algo em quantidade superior aquela que o cliente (interno ou externo) necessita. Exemplo: produto fabricado sem ser necessário, preenchimento desnecessário de informação.
  3. Esperas – quando bens ou tarefas aguardam algo. Exemplo: produtos à espera de serem entregues, equipamentos a aguardar reparação, documentos a aguardar por serem processados ou a aguardar aprovação, aguardar informação.
  4. Transporte – quando movemos recursos (materiais, equipamentos, produtos, ficheiros, documentos) e esta movimentação não agrega valor ao produto. Exemplos: Mover documentos para “trás e para a frente”, incluindo digitais por email.
  5. Stocks / Inventário – quando existe inventário em excesso. Exemplo: matéria-prima a aguardar para ser utilizada, produto final a aguardar encomenda de cliente, código não entregue, campanhas de marketing finalizadas que não são implementadas, backlogs, stock de documentos obsoletos.
  6. Movimentações – quando ocorre movimentação desnecessária de pessoas, equipamentos, produtos, documentos. Exemplos: colaborador que necessita de se movimentar para operar várias máquinas ou ferramentas, esforço extra para encontrar informação, reuniões desnecessárias, layout mal definidos que implicam movimentação que não está otimizada.
  7. Excesso de processamento (Trabalho desnecessário) – quando efetuamos algo adicional, que não é necessário. Exemplo: produto com característica adicional que não agrega valor para o cliente, vários níveis de aprovação, software com recursos que não são utilizados, tarefas redundantes,
  8. Talento e experiência das pessoas não utilizado – quando os colaboradores têm competências e experiências que não são aproveitadas. Exemplos: Falta de planos de desenvolvimento.

“Então, mas como é que poderemos identificar estes desperdícios? Na Vexillum fazemos esta identificação, analisando ao detalhe a forma como um processo funciona e flui. Analisamos o passo a passo: identificamos as etapas micro, as pessoas que intervêm, os equipamentos, os softwares utilizados, e todos os recursos necessários. “

Quando olhar com novos olhos, irá passar a ver todos os desperdícios que o rodeiam. Por vezes, estamos há tanto tempo rodeados de desperdícios que já não nos apercebemos dele ou não sabíamos que era um desperdício. Muitas atividades são realizadas devido a hábitos criados. Por isso ouvimos comentários como: “Sempre fizemos assim.” ou “Se não está partido, não precisa de ser reparado.”. Em resultado, os processos nunca são questionados e investigados para conhecer o seu potencial de melhoria.

Na Vexillum temos uma equipa especializada que o pode ajudar (Consultoria Operacional).