O cliente é consciente do seu direito de reclamar e luta, principalmente, quando o motivo da sua reclamação diz respeito à falta de qualidade ou a falhas na segurança ou impacto na saúde. Por vezes, o fornecedor fica sem saber que o seu produto e/ou serviço é de má qualidade ou é perigoso para a segurança e à saúde dos utilizadores.
Todas as empresas devem estar atentas para não caírem na terrível armadilha de considerar que por não haver reclamações é sinal que os seus clientes estão satisfeitos.
A maior parte das vezes o cliente não reclama diretamente à empresa, mas divulga a sua insatisfação presencialmente ou em redes sociais. Assim, o ideal é criar canais seguros, diretos, rápidos e disponíveis para ouvir, observar e sentir o nível de (in) satisfação dos clientes.
Lembre-se “o cliente que reclama a si, ainda o ama”, assim, esta reclamação, justificada ou não, fica restrita entre ele e a sua empresa, por isso a equipa que se relaciona com o cliente deve aprender a ouvi-los sem interrupções ou contestações sabendo como agir em todas as circunstâncias com uma adequada atitude comportamental. Entre os cuidados a serem tomados, o fornecedor deve designar uma pessoa formada com responsabilidade e autoridade para concentrar todas as reclamações, definir as soluções que satisfaçam os clientes e também proporcionar as oportunidades de melhorias nos seus processos.