Foi publicada uma nova norma para facilitar o crescimento saudável deste setor.

Atualmente, as pessoas estão a virar-se cada vez mais para os seus pares para terem acesso a bens e serviços, fazendo um melhor uso das suas capacidades e habilidades. A economia de partilha é um dos setores de crescimento mais rápido à escala mundial e tem potencial para se tornar num contribuidor-chave para o crescimento económico. Uma nova norma foi recentemente publicada para apoiar esse impulso.

A ISO 42500, Economia de partilha – Princípios gerais, oferece orientações com a intenção de garantir transações seguras e fiáveis ao encorajar uma utilização ótima dos recursos. Quando efetuada de acordo com o tipo de leis e princípios definidos nas normas, esta otimização também pode ajudar a apoiar objetivos ambientais.

“A economia de partilha tem o potencial para transformar verdadeiramente o nosso mundo, reduzindo o consumo excessivo e até criando comunidades.”
Dr. Kernaghan Webb
Coordenador do comité ISO/TC 324

Segundo o Dr. Kernaghan Webb, Coordenador do grupo de especialistas que desenvolveram a norma, assuntos como a incapacidade de alguns produtos e serviços irem ao encontro das expectativas ambientais, sociais e outras constituem barreias ao crescimento da economia de partilha. Outros obstáculos incluem a falta de utilização de salvaguardas de proteção da identidade dos utilizadores, quebras na proteção de dados e a ausência de procedimentos claros para submissão de reclamações.

“A economia de partilha tem o potencial para transformar verdadeiramente o nosso mundo, reduzindo o consumo excessivo e até criando comunidades”, disse ele. “O seu crescimento depende da existência de uma base sólida de confiança, construída através de transparência e responsabilização. A ISO 42500 foi desenvolvida com isto em mente,”

Esta primeira norma fornece uma fundação robusta sobre a qual outras normas mais detalhadas se irão basear. Em conjunto, estas irão formar um leque de normas que oferecem orientação operacional para a segurança e confiabilidade da economia de partilha.

Fonte: www.iso.org